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Crítica – O Pedido | O absurdo da crise migratória no Ocidente

Por 4 Parede
11 de março de 2020
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Imagem – John Hunter

Por Bruno Siqueira

Professor da Licenciatura de Teatro (UFPE)

 

Os trânsitos migratórios, tão discutidos – quando não celebrados – pelos teóricos da globalização ocidental, foram se mostrando, aos poucos, um problema de difícil resolução, sobretudo, depois da última crise do capital, de 2008, de cujos escombros os países periféricos ainda não emergiram nem se reestruturaram. No entanto, antes mesmo disso, os principais países ocidentais de passado imperialista, como Grã-Bretanha, França, Portugal, Alemanha, Bélgica, Itália, Espanha, Áustria-Hungria, Países Baixos, Dinamarca, Suécia e Noruega, Turquia e EUA, começaram a enfrentar o que para eles configurou um grande problema de ordem econômica, política e cultural: a migração dos povos colonizados para os países que os colonizaram.

De 2008 para cá, o mundo está vivendo uma de suas maiores crises migratórias, desde a Segunda Guerra Mundial, e as potências econômicas ocidentais têm estabelecido políticas severas de cerceamento da entrada de migrantes dentro de seus territórios. A resposta de muitos governos é carregada de racismo e xenofobia, com um discurso que defende medidas extremas, que vão de prisão à deportação dos migrantes. O caso da migração massiva dos sírios para os países europeus, por exemplo, provocou comoção mundial. Os países que lideram os fluxos migratórios no sistema global são os que mais são atingidos pela miséria e pelas guerras civis, como os da África e do Oriente Médio.

Esse contexto mundial contribuiu para que o dramaturgo inglês, Tim Cowbury, junto com o diretor Mark Maughan, refletissem sobre os casos absurdos envolvendo refugiados que pedem asilo político ao Ministério do Interior britânico. Desde o ano de 2015, eles começaram a pesquisar documentos de processos dessas pessoas que pleiteavam sua permanência em solo inglês, ao mesmo tempo em que realizaram uma série de entrevistas a essas mesmas pessoas e a outros tantos imigrantes ilegais ou de situação migratória ainda não resolvida.

Também consultaram importantes organizações como Detention Action, Right to Remain, Refugee Council, GRAMnet, Counterpoints Arts and Freedom From Torture (Ação de Detenção, Direito de Permanência, Conselho de Refugiados, GRAMnet, Artes de Contraponto e Liberdade de Tortura), nas quais puderam ouvir relatos e compartilhar pontos de vista fecundos, emocionantes e disparadores de grandes reflexões sobre o sistema de asilo político.

O resultado de todo esse material foi a peça O Pedido (The Claim), escrita por Cowbury e dirigida por Maughan. O espetáculo estreou no Reino Unido em 2018 e veio ao Brasil, neste ano, para participar da 7ª Mostra Internacional de Teatro de São Paulo. Trata-se de um teatro de texto, ou seja, o texto constitui a centralidade do espetáculo, sua força-motriz. O cenário é simples e funcional, constituído por quatro colunas de luz circunscrevendo o espaço de um quadrado, no centro do qual encontrava-se um octógono tridimensional, de onde emanava uma luz amarela nos momentos em que a personagem interrogada se sentava nele.

O texto é um drama absurdo e muito inteligente. Serge, imigrante congolês em solo inglês, é interrogado primeiramente por um e seguidamente por outro oficial de imigração britânico. Se no início o tom da conversa é amistoso, com o desenvolver do drama passa a se tornar tenso, por um problema de incomunicabilidade: os oficiais entendem cada vez menos o que Serge está falando. A peça acaba com Serge angustiado e desesperado, sem ter o seu processo de asilo político resolvido. O arco do drama volta a seu estado inicial e a personagem continuou na mesma situação: ilegal.

A peça nos faz refletir sobre questões políticas e culturais urgentes e de extrema necessidade. Como lidamos com a alteridade? Quais as representações sociais que os ingleses fazem dos negros africanos ou dos árabes? As instituições que controlam os fluxos migratórios no Reino Unido são claras em seu regimento, em suas metodologias de ação, nos seus ritos processuais? Qual o papel da burocracia na mediação entre migrantes e nações acolhedoras?

Como o texto de Cowbury nos faz ver, todos esses questionamentos têm suas respostas dificultadas, porque falta aos personagens um fator fundamental para as negociações: o entendimento da língua. O absurdo da situação está justamente no fato de que Serge fala um inglês plenamente compreensível, ainda que com sotaque de estrangeiro; trata-se da mesma língua que os oficiais estão falando, mas ele não se faz entender por aqueles. A passagem mais absurda, já seguindo para o final da peça, é quando a segundo oficial, sem compreender o que Serge estava falando, solicita ao primeiro oficial que traduza a fala do imigrante. O texto que Serge passa a falar é repetido ipsis litteris pelo primeiro oficial: só assim a segunda oficial passa a entender o que se estar a dizer.

As perguntas feitas ao Serge são idiotas, ao ponto de pedirem para que ele falasse sobre a vida selvagem no Congo. Esse, profundamente angustiado, querendo convencer os dois oficiais da sua necessidade de permanecer no Reino Unido, é obrigado a falar sobre gorilas e elefantes, assuntos que são compreendidos pelos oficiais e os satisfazem, mas não os convencem sobre o porquê de Serge querer morar no Reino Unido. Há um momento em que o Serge, desolado, olha para um dos oficiais e desabafa: minha história é a história errada para vocês.

Como me fez lembrar minha parceira Lorenna Rocha, em conversa ao final do espetáculo do Mark Maughan, vimos como esse texto do Cowbury dialoga muito com a peça escrita por Grace Passô, em 2012, chamada Congresso Internacional do Medo. Nela, pessoas provenientes de diversos lugares e de diversas culturas se reúnem para debater temas pertinentes à humanidade e à natureza. Tanto num texto quanto noutro, a ética é posta em questão, na medida em que oferecer sua língua a um outro, o tradutor, envolve confiança e, ao mesmo tempo, a aceitação do risco de não ser compreendido ou de ter sua fala desvirtuada.

O Pedido faz uma crítica contundente à forma racista como os ingleses tratam os imigrantes de países periféricos, enredando-os numa malha burocrática de difícil saída. A situação posta em cena revela um racismo pleno de sadismo, o que é flagrante no diálogo final entre Serge e o primeiro oficial. Ao ter sua pergunta não compreendida, Serge diz ao oficial que esse não o havia escutado, ao que o oficial simplesmente responde: “Mas esse é meu trabalho”. Curiosamente, o texto termina por chamar atenção para o fato de que não é o negro imigrante, mas os brancos (os oficiais) que são pouco inteligentes.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

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Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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