Quarta Parede

Menu

  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

Seções

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

logo

Quarta Parede

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Crítica – Breaking/PE | Vestígios históricos H2, PE

  • Crítica – vaga-lumes | Carta para a pintora da dança Dani Guimarães

  • Crítica – Bokeh | A luz invisível que nos atravessa

  • Crítica – Inverso Concreto | Conexão coletiva e arquitetura desconstrutiva

  • Crítica – A Engrenagem que Nos Move | Deixa eu te contar a história da engrenagem que ganhou VIDA!

.TudoEntrevistas
Home›.Tudo›“… o tempo em que o ator se preocupava ‘apenas’ com a cena passou…” Entrevista | Alexandre Guimarães

“… o tempo em que o ator se preocupava ‘apenas’ com a cena passou…” Entrevista | Alexandre Guimarães

Por 4 Parede
14 de agosto de 2015
2036
2
COMPARTILHE ESSE CONTEÚDO

O Açougueiro vem tornando o Espaço O Poste pequeno diante do tamanho do público que está conferindo o trabalho, um projeto de imersão no teatro físico extremamente visual, em que a gestualidade é o elemento primordial. O espetáculo nasceu a partir da inquietação e do desejo do ator Alexandre Guimarães em explorar formas de interpretar que, até então, não havia experimentado nos palcos. Em entrevista ao nosso editor-chefe, Márcio Andrade, Alexandre comenta um pouco sobre as motivações que o conduziram a este processo.

Alexandre, como foi o processo de imersão e criação para concepção do espetáculo “O Açougueiro”?

Após passar um período no Rio de Janeiro, onde me dediquei a estudar interpretação voltada para o audiovisual, dublagem e teatro musical, retornei ao Recife, minha cidade natal. Percebi o quanto era difícil ser ator independente, exercer meu ofício sem fazer parte de um grupo ou companhia. Também não queria mais me afastar de meu lugar para me aprofundar nos estudos. Daí, surgiu a intenção de me aproximar de O Poste Soluções Luminosas, grupo fincado no teatro físico e que sempre admirei o trabalho de preparação de atores em seus espetáculos. Fui muito bem acolhido e fechamos uma parceria de, inicialmente, três meses de estágio para explorar o teatro antropológico e físico, baseado na vivência do grupo. Logo, se tornaram cinco meses e o “estágio” virou montagem do monólogo de autoria do próprio Samuel Santos, diretor do grupo O Poste, e uma temporada de estreia na sede do grupo.

O imaginário de que você precisou se apropriar, além do trabalho com teatro físico, trouxe que tipos de desafio para você como ator?

Sou uma pessoa urbana. Passei grande parte de minha vida em Recife. O Açougueiro se passa em um local do semiárido nordestino, não necessariamente uma cidade real, mas, antes de tudo, um microuniverso que pode ser em qualquer canto do mundo onde haja intolerância e preconceito. Samuel Santos, diretor e dramaturgo do espetáculo, sentiu a necessidade que eu desse um mergulho maior nesse mundo interiorano, então, fui passar alguns dias em Saloá, uma cidade do agreste do estado. Agrinez Melo, preparadora corporal, também fez as malas e me acompanhou na jornada. Voltamos modificados. Conhecer o confinamento, o abate, o corte e a venda dos animais foi transformador e trouxe uma verdade ímpar para a montagem. Muito mais do que um sotaque ou uma maneira de andar, a pesquisa abriu o olhar para o novo, o concreto.

Você já falou sobre o desafio de precisar se tornar um “ator-empreendedor” nesse processo. Qual o background do seu desejo em se lançar esse desafio?

Acredito que o tempo em que o ator/atriz se preocupava “apenas” com seu trabalho dentro da cena passou faz tempo. As fronteiras do mundo se estreitaram, pessoas de outros países fazem concorrência com o comerciante da esquina. Isso não é diferente em nosso meio. Precisamos ampliar o conhecimento do nosso ofício, entender que ser artista é também ser um profissional. Ter zelo na escolha dos projetos, buscar conhecer as etapas do processo, e antes de tudo, reconhecer que o trabalho artístico é um trabalho e precisa ser remunerado por tanto. O Açougueiro foi todo produzido com recursos próprios, porém fiz questão de contar com assessoria de imprensa, agência de propaganda para elaboração de marca, plano de marketing e peças gráficas. Além de criação de uma fanpage no Facebook do espetáculo, fotografias de cenas para pautas de imprensa, filmagem do espetáculo para inscrição em festivais etc.

E, mesmo sem contar com incentivos públicos ou privados para arcar com os custos, todos os profissionais envolvidos foram pagos em suas atividades. Claro que um valor muitas vezes diferente do valor do mercado, no entanto, nada foi apenas na amizade ou “brodagem”. Reconhecer que eu não poderia fazer tudo sozinho e que concentrar muitas funções comprometeria o lado do Alexandre-Ator foi fundamental para delegar funções. Sobre os meios de comunicação, a agência Curinga Comuniquê teve uma idea genial de criarmos um kitpress, ou seja, um kit para enviarmos à imprensa e outros formadores de opinião antes da estreia do monólogo. O kit continha uma caixa de madeira adesivada com a identidade visual do espetáculo, um release, acesso às fotos em alta resolução, par de convites e um cutelo para corte de carne em aço com a marca do espetáculo gravada em sua lâmina. Pronto, foi o suficiente para se destacar dos muitos releases e sugestões de pautas que chegam diariamente às redações em busca de divulgação.

Com uma boa ideia e muita força de vontade, O Açougueiro foi notícia nos três grandes jornais de Pernambuco no dia da estreia. Ou seja, as dificuldades existem e sempre irão existir, o que vai nos fazer sair do mesmo lugar é o querer. E sempre buscar fazer com muita dedicação.

TagsEspaço O PosteO AçougueiroSamuel SantosTeatroTemporada
Post Anterior

Nossos Sertões de Espinho e Flor

Próximo Post

Começa a jornada do 13º Festival Estudantil ...

Posts Relacionados Mais do autor

  • .TudoEm Cartaz

    Teatro Milton Bacarelli recebe montagem de “Romance dos Dois Soldados de Herodes”, de Osman Lins

    10 de janeiro de 2016
    Por 4 Parede
  • .TudoCríticas

    Crítica – Mi Madre & Histórias Bordadas em Mim | Escrevivências nas cenas negras

    26 de março de 2021
    Por 4 Parede
  • .TudoEm Cartaz

    Segunda com Teatro De Primeira retoma apresentações

    27 de abril de 2015
    Por 4 Parede
  • .TudoCríticas

    Crítica – Sistema 25 | Um olhar poético sobre anjos caídos

    21 de janeiro de 2016
    Por 4 Parede
  • .TudoCríticas

    A Receita de um grupo e de uma atriz

    12 de abril de 2015
    Por 4 Parede
  • .TudoCríticas

    Crítica – Alegria de Náufragos | Sabor e sentido

    5 de novembro de 2018
    Por 4 Parede

  • .TudoDossiêsEntrevistas

    #09 Queer | Desculonizando as Corpas [Ou Tutorial para Dinamitar Normatividades]

  • .TudoEm Cartaz

    Curso de Iluminação Cênica 1.1 abre inscrições

  • .TudoDossiêsEntrevistas

    #16 Urgências do Agora | Dos Jogos e Laços entre Corpos e Máscaras

ÚLTIMOS PODS

INSTAGRAM

Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
Siga no Instagram

Receba feeds quentinhos

Cadastre seu e-mail e receba as novidades em primeiro lugar

Quarta Parede - Palco & Plateia. Unidos! Direitos Reservados. Desenvolvido pela Atuante Agência Digital. V1.1