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Home›.Tudo›#07 Cidades e Intercâmbios | De bailarino basco a cidadão do mundo

#07 Cidades e Intercâmbios | De bailarino basco a cidadão do mundo

Por 4 Parede
12 de março de 2018
2010
0
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Imagem – Arquivo Pessoal | Arte – Rodrigo Sarmento

‘Nestes intercâmbios, percebo como a dança é uma linguagem universal e nos permite entender-nos sobre diferentes culturas, prioridades e metodologias’. Com experiência em residências em lugares como França, Brasil e Rússia, o bailarino espanhol Asier Zabaleta inicia nosso dossiê Cidades e Intercâmbios comentando com nosso editor-chefe, Márcio Andrade, sobre como tem sido o processo de receber artistas estrangeiros e realizar projetos criativos em outros países.

Asier Zabaleta estudou Belas Artes, música, teatro e dança em San Sebastian, Bilbao e Zurique, com um trabalho que se caracteriza pelo diálogo entre a dança contemporânea e outras disciplinas artísticas, interagindo texto, personagem, tecnologia e audiovisual.  Em 94, iniciou sua carreira como intérprete, participando das companhias mais representativas do País Basco e do Estado espanhol como Arteszena, Adeshoras e Companhia de Vicente Sáez, Q-ro y Cía. De 1999 a 2004, fez parte da companhia Swiss Alias, de Genebra, criando seis obras de teatro de dança e participando de projetos de filmes, exposições e intervenções públicas.

Em 2005, ele criou sua própria companhia, Ertza (que significa ‘borda’ em euskera, idioma comum no País Basco), criando espetáculos como Belaki efektua, Ego e Bihar Jaio Nintzen, além de parcerias criativas que renderam obras como Não me fales de Freddy Kruegger, com a dançarina brasileira Andréa Anhaia, e Next in Line, para a Chelyabinsk Contemporary Dance Theatre, da Rússia.

Asier, queria começar perguntando sobre como começou tua relação com a dança, para quem não te conhece aqui no Brasil.

Desde muito jovem, costumava dançar dança basca tradicional no colégio e, em minha casa, me lembro sempre de quando dançava com meus irmãos as músicas que tocavam no rádio. A dança tradicional está muito presente na maior parte do País Basco e é dançada como uma atividade paralela ou educação física. Quando adolescente, quando nos mudamos com minha família para a capital, comecei a fazer parte de vários grupos de dança tradicionais amadores e, quando tinha 19 anos, assisti a um show de dança contemporânea que abriu um novo mundo para mim. Em menos de uma semana, me inscrevi em uma escola em San Sebastian e, de lá, tudo foi acontecendo em uma velocidade vertiginosa.

Como os intercâmbios de linguagens na tua formação e profissionalização como artista (dança, teatro, música, tecnologias etc.) foram aparecendo como questões de interesse nas tuas pesquisas artísticas?

Sempre me interessei pela arte nas suas formas mais amplas. Na verdade, deixei meus estudos de Belas Artes na universidade para me dedicar 100% a dançar. Depois de trabalhar em várias empresas, pouco a pouco, eu estava fazendo meus primeiros trabalhos e algumas colaborações com artistas de outros campos começaram naturalmente a emergir. Uma das premissas do meu trabalho sempre foi de que a ideia ou o próprio conceito terminam decidindo a forma como será apresentada – e não o contrário.

Imagem do espetáculo ‘Intemperie’, com Asier Zabaleta | Foto – Arquivo Ertza | #4ParedeParaTodos #PraCegoVer – Imagem colorida de um homem em pé em cima de uma parapeito de janela e apoiado em uma parede cinza, fazendo um passo com os pés.

Sobre trocas com outras localidades, você realizou residências em países como França, Brasil, Rússia e em outras cidades da própria Espanha. Primeiro, conta como foram os processos para fazer essas residências. Quais foram as principais diferenças entre fazer intercâmbios no teu país e em outros?

As residências em outros lugares se materializaram de maneiras muito diferentes. Em algumas, foram simplesmente salas onde trabalhei de forma solitária ou com meu próprio grupo em projetos que nasciam da minha própria vontade. Normalmente, essas residências ocorreram na Espanha ou não muito longe de casa. Por outro lado, as residências em países estrangeiros foram, geralmente, com pessoas que eu não conhecia anteriormente. Portanto, embora os primeiros dias de adaptação sejam geralmente difíceis, os intercâmbios acontecem de forma muito mais intensa e eu, pessoalmente, contribuo muito mais, pois cada um deles é um desafio completamente diferente. Nestes intercâmbios, percebo como a dança é uma linguagem universal e nos permite entender-nos sobre diferentes culturas, prioridades e metodologias.

Além disso, você também costuma receber artistas-pesquisadores na tua companhia para acompanhar processos de criação. Como é estar nesse outro lado do diálogo? Como têm sido as experiências?

Normalmente, as residências que recebo são mais de formação ao invés de criação. Ou seja, convido jovens criadores a experimentar, em primeira mão, o trabalho diário na minha companhia, participando como uma pessoa a mais nos processos de criação, aulas, etc. É verdade que, às vezes, esses criadores aproveitam a sua estadia com a gente para criar seus próprios projetos e, nesse caso, também tentarei criar um diálogo com eles que servirá de guia no seu processo. Foi o que aconteceu no ano passado com Thiago Cohen, bailarino brasileiro, durante sua estadia conosco. Thiago, além de trabalhar no processo de criação de nosso último projeto como dançarino, começou a criar um novo solo em San Sebastian que, mais tarde, amadureceu em seu retorno ao Brasil.

A partir dessas trocas, o que tu tens percebido de diferença entre os contextos de produção, formação e pesquisa nas áreas de dança em outros países? Quais semelhanças e diferenças entre o fazer e o sobreviver de arte na Espanha e no Brasil, por exemplo?

Sim, acho que é um erro generalizado na maioria dos países do mundo. Lembro-me que, quando trabalhava em Alias (a companhia em que passei cinco anos na Suíça), nas audições que fizemos, constatamos com muita tristeza que as pessoas mais preparadas para trabalhar eram, frequentemente, aquelas com menos treinamento acadêmico. Muitas pessoas que passaram grande parte de sua vida treinando nas melhores escolas, tiveram muito poucos recursos em campos como improvisação, criação de cenas, etc. Muitos desses profissionais terminam ensinando e acabam reproduzindo velhos modelos de educação. E eu acho que isso é um erro nos objetivos e diretrizes das escolas, que, em vez de formar profissionais, se concentram na formação de professores. Eu mesmo, quando decidi me dedicar a dançar bastante tarde, tive que tomar a decisão de trabalhar ou fazer uma escola. Eu decidi trabalhar e, felizmente, raramente perdi trabalhos. Agora, estou ciente de que a melhor escola é a experiência em diferentes empresas e não me arrependo da minha decisão.

TagsAsier ZabaletaDossiê Cidades e IntercâmbiosErtzaEspanhaIntercâmbiosMárcio AndradePaís BascoResidência
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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