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Home›.Tudo›Crítica – Processo Medusa | Elogio das Víboras

Crítica – Processo Medusa | Elogio das Víboras

Por 4 Parede
19 de maio de 2018
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Imagem – Sérgio Sá

Por Elson de Assis Rabelo

Doutor em História (UFPE) e Professor Adjunto do Colegiado de Artes Visuais e da Licenciatura em História (UNIVASF)

Nascida em maio de 2008, a Cia Biruta de Teatro tem atuado no sertão de Pernambuco, especificamente na cidade de Petrolina, optando por aliar a produção teatral com ações de formação artística de jovens da periferia, de que é resultado a criação do Núcleo Biruta de Teatro, há 3 anos. Na concepção de seus espetáculos, a Cia e o Núcleo Biruta têm procurado dialogar com as questões sociais e políticas do Brasil contemporâneo, apostado na pesquisa antropológica dos processos e práticas populares de cultura e resistência das margens do rio São Francisco, e no intercâmbio criativo com experiências e grupos de teatro locais, nacionais e internacionais.

Quando teve início o espetáculo Processo Medusa, confesso que tive medo de um possível viés panfletário, advindo das imagens em vídeo sobre as mulheres na luta revolucionária. Não pelas mulheres ou pela revolução em si. Mas pela forma ou pela linguagem teatral, que, como tantas vezes acontece entre as artes, corre o risco de ceder maior espaço à mensagem, não obstante sua urgência e importância.

E, daí, é importante dizer: esse texto não vem da parte de uma mulher, nem de um ator. Não quer tomar o lugar de fala das e dos artistas, nem opinar sobre questões não vividas, sofridas e protagonizadas por quem o escreve.

Dito isso, gostaríamos de dizer do impacto estético que o espetáculo trouxe, para além do panfleto, como pretexto para celebrar a passagem dos 10 anos de tão relevante atuação, criação e provocações que a Cia Biruta tem realizado no interior de Pernambuco e na Bahia, e no teatro brasileiro de um modo mais amplo.

Processo Medusa cumpre um caminho sinuoso entre o teatro documental e a releitura do mito grego. O teatro encontrou uma maneira de atentarmos melhor para as informações que correm na mídia sobre a violência de gênero, sobre a agressão cotidiana às mulheres em nossa sociedade. Na cena, essas informações são encarnadas nos corpos das atrizes, que, tão jovens, são simbolicamente abatidas pelo peso trans-histórico e trans-cultural do patriarcado que se atualiza em nossa cultura. É necessário que a dor e a morte apareçam na arte, na ficção, na poesia, no palco, para que nos toquem de um modo diverso daquele da notícia dita imparcial.

A reinterpretação da mitologia segue, na peça, respeitando uma dimensão fundamental do mito: mesmo que essa seja, muitas vezes, uma narrativa de nossa emancipação da condição natural, animalesca mesmo, rumo à nossa humanização, o devir-animal nos interpela, entra na nossa constituição de gente: devir-cachorra que quer romper os fetiches sexuais, rosnar, avançar e proteger seus territórios; devir-serpente, que rasteja, faz barulho, fere e envenena. Que isso nos relembre que nossos mitos filosóficos, pedagógicos e culturais modernos dizem que o homem se emancipou da natureza para dominá-la e se tornar homem – mas esse Homem se enunciou demais no masculino e adjetivou demais a natureza no feminino, como se mulher e natureza fossem da mesma matéria, desfrutáveis, passivos, receptáculos. O devir-animal, então, funciona como um contraponto necessário, é possível uma resposta, há resistência, há contra-ataque, institucionalizado ou não. A víbora pode atacar para se prevenir de ser esmagada.

Espetáculo ‘Processo Medusa’, da Cia Biruta de Teatro | Foto – Sérgio Sá | #4ParedeParaTodos #PraCegoVer – imagem colorida de apresentação teatral em espaço interno em que se vê um conjunto de mulheres com cajados, vestidos longos e véus cobrindo os rostos, erguem as mãos diante de um público que as assiste sentado no chão, em formato semicircular.

Uma atenção particular às três bruxas, mensageiras do destino, que, na mitologia, acertam as contas dos mortais para com os deuses. Nessa releitura, as Erínias ou as Fúrias, que podem bem ser nossas velhas índias cachimbeiras e curandeiras, nossas avós conselheiras que manipulavam ervas e casca de pau, ou as temidas iamins-oxorongás, ancestrais africanos da feminilidade e do feitiço, podem trazer não a sentença inescapável do destino, mas um presságio da reversão dos destinos manifestos reservados às mulheres em nossa sociedade, especialmente àquelas que sofrem a violência e a insegurança.

Talvez um passo seguinte para a Companhia, num outro momento, seja chamar mais o masculino para a problematização, como protagonista do machismo e dos males que ele provoca. Sim, como homem, posso falar: somos muito mal articulados, inclusive na linguagem, custamos a problematizar nossas categorias, nossas formas de agir, de sentir, de ser e se tornar homem, porque nos acostumamos a essa ideia equivocada de que o mundo é nosso. Mas, acreditem: de perto, o vilão é mais frouxo, ele chora, ele brocha, ele também fracassa como projeto. Por isso, o homem precisa do feminino.

Elementos cênicos, como as projeções de imagens, os tambores, a iluminação avermelhada, a música, especialmente a crítica ao machismo onipresente na cultura de massa, são particularmente enriquecedores. Mas é comovente ver as atrizes se desfazerem desses recursos, no elemento cênico final, que nos lembra da histórica queima dos sutiãs, da desmontagem da drag queen ou da atriz de modo geral, da perda deliberada de uma identidade quando é necessário transitar para outra – todos eventos e processos que indicam o aspecto social, cultural, disciplinar, modelador e contraditoriamente criativo que contém o ato de pôr uma roupa sobre o corpo, ou pôr o corpo dentro de uma roupa. E, então, o próprio conceito de revolução citado no começo e no fim do espetáculo é repensado, pois o enfrentamento da opressão e da exploração passa pelos nossos mínimos gestos e afetos, passa por exercer um novo cuidado sobre nossos corpos.

Como um dos mais recentes espetáculos montados pela Cia Biruta, esperamos que o Processo continue a processar, inacabado, transformando, digerindo, fazendo metáfora e abertura. E que o vigor da comemoração desses dez anos de resistência provoque ainda mais nosso pensamento e nossa sensibilidade! Vida longa e próspera!

TagsCia Biruta de TeatroCríticaElson RabeloProcesso Medusa
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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